Julio Cesar Lima
O governador Beto Richa disse neste sábado, que o PSDB já tem um governador, portanto se não indicar o vice para a chapa de Luciano Ducci não afetará o rumo da campanha. "Temos um governador", disse. Acompanhado do prefeito, Richa esteve no encontro do PSD neste sábado e não apontou nome algum para compor a chapa com o prefeito. Antes de ser defenestrado do partido, o ex-presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso era apontado como o nome natural, mas depois caiu em descrédito e antes de ser expulso do PSDB pediu para sair.
sábado, 23 de junho de 2012
Ducci desconversa sobre Rubens Bueno como vice
Julio Cesar Lima
O prefeito Luciano Ducci não confirmou, mas o PPS, com Rubens Bueno, entrou firme na disputa pela vaga de vice na chapa do prefeito. "Não decidimos nada ainda. Todos nós estamos conversando, temos vários nomes, inclusive o deputado Ney Leprevost, que tem um trabalho muito bom", disse.
Nesta semana cresceu a onda Rubens Bueno em direção a Ducci. Interlocutores, porém, afirmam que o empecilho pode ser a filha de Rubens, a vereadora Renata Bueno, que diversas vezes atacou a base do prefeito na Câmara de Curitiba. "Nenhum vereador reclamou disso e acredito que a base não teria problema para tomar alguma decisão", disse Ducci.
O prefeito afirmou também, que serão adotados diversos critérios para a escolha do vice. "Estamos avaliando", desconversou, e negou que o tempo de televisão influencie a decisão. "Temos quase dez minutos de televisão, isso não afetaria nossa decisão", disse.
O prefeito Luciano Ducci não confirmou, mas o PPS, com Rubens Bueno, entrou firme na disputa pela vaga de vice na chapa do prefeito. "Não decidimos nada ainda. Todos nós estamos conversando, temos vários nomes, inclusive o deputado Ney Leprevost, que tem um trabalho muito bom", disse.
Nesta semana cresceu a onda Rubens Bueno em direção a Ducci. Interlocutores, porém, afirmam que o empecilho pode ser a filha de Rubens, a vereadora Renata Bueno, que diversas vezes atacou a base do prefeito na Câmara de Curitiba. "Nenhum vereador reclamou disso e acredito que a base não teria problema para tomar alguma decisão", disse Ducci.
O prefeito afirmou também, que serão adotados diversos critérios para a escolha do vice. "Estamos avaliando", desconversou, e negou que o tempo de televisão influencie a decisão. "Temos quase dez minutos de televisão, isso não afetaria nossa decisão", disse.
Kassab vem a Curitiba apoiar Ney Leprevost para vice de Ducci
Julio Cesar Lima
O PSD ratificou o apoio ao nome do deputado estadual Ney Leprevost para ser o vice na chapa do prefeito Luciano Ducci (PSB) para a disputa da Prefeitura. O partido teve um encontro neste sábado (23) que contou com o presidente nacional Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, além do presidente regional Eduardo Sciarra, o governador Beto Richa e o prefeito Luciano Ducci. "O Ney Leprevost é um nome forte dentro do estado, sério e pode ser o vice aqui na prefeitura", disse Kassab.
O deputado afirmou que o partido não terá candidatura própria, mas manterá o apoio a Ducci, assim como na maioria das cidades. "Temos quadros para isso, mas vamos apoiar outras candidaturas e fortalecer muito o PSD", disse.
O PSD ratificou o apoio ao nome do deputado estadual Ney Leprevost para ser o vice na chapa do prefeito Luciano Ducci (PSB) para a disputa da Prefeitura. O partido teve um encontro neste sábado (23) que contou com o presidente nacional Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, além do presidente regional Eduardo Sciarra, o governador Beto Richa e o prefeito Luciano Ducci. "O Ney Leprevost é um nome forte dentro do estado, sério e pode ser o vice aqui na prefeitura", disse Kassab.
O deputado afirmou que o partido não terá candidatura própria, mas manterá o apoio a Ducci, assim como na maioria das cidades. "Temos quadros para isso, mas vamos apoiar outras candidaturas e fortalecer muito o PSD", disse.
Requião promete rédea curta durante a campanha
Julio Cesar Lima
O senador Roberto Requião (PMDB), padrinho da candidatura de Rafael Greca pelo PMDB, não vai dar trégua aos companheiros que apoiarem outro candidato, principalmente o prefeito Luciano Ducci (PSB). Logo após o resultado da convenção, Requião disse que "serão enquadrados por infidelidade partidária" quem não se ajustar``a decisão do partido.
O senador Roberto Requião (PMDB), padrinho da candidatura de Rafael Greca pelo PMDB, não vai dar trégua aos companheiros que apoiarem outro candidato, principalmente o prefeito Luciano Ducci (PSB). Logo após o resultado da convenção, Requião disse que "serão enquadrados por infidelidade partidária" quem não se ajustar``a decisão do partido.
Greca será o candidato do PMDB em Curitiba
Redação
Por 69 votos a 38, o ex-ministro do Esporte e Turismo,
Rafael Greca (PMDB-PR) venceu a Convenção do PMDB de Curitiba, neste sábado,
dia 23. Com o resultado, Greca será o candidato do PMDB, por chapa pura, à
Prefeitura de Curitiba.
Na disputa interna, Greca superou o deputado estadual
Reinhold Stephanes. Durante a convenção
também foi confirmada a enfermeira e militante histórica do PMDB de Curitiba,
Marinalva Gonçalves da Silva, para vice de Rafael Greca. A escolha de Marinalva
atende a um pedido do senador Roberto Requião, presidente municipal do partido.
Prefeitura do povo
Logo após a divulgação da votação, Rafael Greca disse
à imprensa que a campanha do PMDB será pautada por ideias inovadoras e “para
devolver a Prefeitura de Curitiba à população”.
“Vou lutar para devolver a prefeitura aos seus
moradores, brigar contra a terceirização e privatização da cidade e trabalhar
para implantar projetos inovadores na área social, pela cultura, resgatando o
urbanismo” disse Greca. E completou: “Curitiba mora no lado esquerdo do meu
peito”.
Greca aproveitou ainda para agradecer o apoio dos
companheiros e correligionários durante a disputa interna do partido.
“Minha candidatura acontece graças aos verdadeiros
peemedebistas, que defendem um PMDB forte, unido, sem nenhuma aliança espúria
ou dissonante as diretrizes do PMDB nacional. Agradeço, ainda, imensamente, o
apoio do senador Roberto Requião, que acreditou na minha candidatura, no meu
histórico político e no projeto do PMDB”, ressaltou.
Por 69 votos a 38, o ex-ministro do Esporte e Turismo,
Rafael Greca (PMDB-PR) venceu a Convenção do PMDB de Curitiba, neste sábado,
dia 23. Com o resultado, Greca será o candidato do PMDB, por chapa pura, à
Prefeitura de Curitiba.
Na disputa interna, Greca superou o deputado estadual
Renhold Stephanes. Durante a convenção
também foi confirmada a enfermeira e militante histórica do PMDB de Curitiba,
Marinalva Gonçalves da Silva, para vice de Rafael Greca. A escolha de Marinalva
atende a um pedido do senador Roberto Requião, presidente municipal do partido.
Prefeitura do povo
Logo após a divulgação da votação, Rafael Greca disse
à imprensa que a campanha do PMDB será pautada por ideias inovadoras e “para
devolver a Prefeitura de Curitiba à população”.
“Vou lutar para devolver a prefeitura aos seus
moradores, brigar contra a terceirização e privatização da cidade e trabalhar
para implantar projetos inovadores na área social, pela cultura, resgatando o
urbanismo” disse Greca. E completou: “Curitiba mora no lado esquerdo do meu
peito”.
Greca aproveitou ainda para agradecer o apoio dos
companheiros e correligionários durante a disputa interna do partido.
“Minha candidatura acontece graças aos verdadeiros
peemedebistas, que defendem um PMDB forte, unido, sem nenhuma aliança espúria
ou dissonante as diretrizes do PMDB nacional. Agradeço, ainda, imensamente, o
apoio do senador Roberto Requião, que acreditou na minha candidatura, no meu
histórico político e no projeto do PMDB”, ressaltou.
domingo, 17 de junho de 2012
Indígenas recebem comida estraga durante a Cúpula dos Povos
Agência Brasil
Depois de passar o dia à base de pão com mortadela, os índios da etnia Pataxó, da Bahia, que participam da Cúpula dos Povos, esperavam ter um jantar mais saudável no Acampamento Terra Livre, instalado no Sambódromo, no centro da cidade. Eles tiveram que recorrer ao sanduíche porque as quentinhas servidas no almoço de domingo (17), pela organização do evento para representantes de cerca de 15 etnias estavam estragadas.
A denúncia foi feita durante um debate sobre soberania alimentar, no Aterro do Flamengo, durante evento paralelo à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Os índios receberam as marmitas com arroz, macarrão, feijão e carne estragados, que foram recusadas imediatamente pelas lideranças. Não há relatos de doentes.
Da etnia Yanomami, o índio Kopenão, de Roraima, disse que ficou indignado ao receber a marmita com alimentos podres. “Não é comida para cachorro, é comida contaminada que se dá para os indígenas”, reclamou. “Somos seres humanos. Nem animal comia aquilo”. Segundo ele, a carne estava ruim e dava para sentir o cheiro ao abrir a quentinha. “Vimos na hora”, completou.
Liderança da Aldeia Guaxuma, de Porto Seguro (BA), Mucaxo Pataxó também estava entre os que receberam o almoço estragado. “Não comi porque dava para reconhecer. Como representante dos nossos parentes aqui, na hora vi a comida não dava para comer e devolvi. A gente tem costume de coisa boa, apesar de ser índio. Por que tratam a gente assim?”
Se dizendo muito aborrecido, o representante da etnia Xerente, Srewe, de Tocantins, um dos que participou do protesto durante a tarde, contou que foi preciso interromper o debate para relatar a grave situação. “Desde ontem (16) já tinha reclamação que a comida não era de qualidade. Hoje, infelizmente, os povos indígenas não aguentaram. Não estamos acostumados a isso."
Responsável pelo Acampamento Terra Livre, inaugurado para 1,7 mil índios na última sexta-feira (15), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) informou que suspendeu o contrato com a empresa fornecedora do almoço. Para o jantar de domingo, e para as demais refeições até dia 22, outra empresa foi contratada às pressas.
Depois de passar o dia à base de pão com mortadela, os índios da etnia Pataxó, da Bahia, que participam da Cúpula dos Povos, esperavam ter um jantar mais saudável no Acampamento Terra Livre, instalado no Sambódromo, no centro da cidade. Eles tiveram que recorrer ao sanduíche porque as quentinhas servidas no almoço de domingo (17), pela organização do evento para representantes de cerca de 15 etnias estavam estragadas.
A denúncia foi feita durante um debate sobre soberania alimentar, no Aterro do Flamengo, durante evento paralelo à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Os índios receberam as marmitas com arroz, macarrão, feijão e carne estragados, que foram recusadas imediatamente pelas lideranças. Não há relatos de doentes.
Da etnia Yanomami, o índio Kopenão, de Roraima, disse que ficou indignado ao receber a marmita com alimentos podres. “Não é comida para cachorro, é comida contaminada que se dá para os indígenas”, reclamou. “Somos seres humanos. Nem animal comia aquilo”. Segundo ele, a carne estava ruim e dava para sentir o cheiro ao abrir a quentinha. “Vimos na hora”, completou.
Liderança da Aldeia Guaxuma, de Porto Seguro (BA), Mucaxo Pataxó também estava entre os que receberam o almoço estragado. “Não comi porque dava para reconhecer. Como representante dos nossos parentes aqui, na hora vi a comida não dava para comer e devolvi. A gente tem costume de coisa boa, apesar de ser índio. Por que tratam a gente assim?”
Se dizendo muito aborrecido, o representante da etnia Xerente, Srewe, de Tocantins, um dos que participou do protesto durante a tarde, contou que foi preciso interromper o debate para relatar a grave situação. “Desde ontem (16) já tinha reclamação que a comida não era de qualidade. Hoje, infelizmente, os povos indígenas não aguentaram. Não estamos acostumados a isso."
Responsável pelo Acampamento Terra Livre, inaugurado para 1,7 mil índios na última sexta-feira (15), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) informou que suspendeu o contrato com a empresa fornecedora do almoço. Para o jantar de domingo, e para as demais refeições até dia 22, outra empresa foi contratada às pressas.
Greve nas federais atinge 40 mil servidores
Agência Brasil
A greve dos professores das universidades federais completou um mês sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. “Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação”, argumentou Schuch.
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de segunda, entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.
A greve dos professores das universidades federais completou um mês sem nenhuma perspectiva para o fim do movimento. O Ministério do Planejamento prometeu apresentar na próxima terça-feira (12) uma proposta para o plano de carreira dos docentes. Contudo, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) avalia que a greve não será encerrada, mesmo se a proposta for considerada boa.
“Esperamos que o governo pare de enrolar e apresente uma proposta concreta. Esperamos que haja algo objetivo para que, a partir daí, possamos iniciar um processo de negociação. O fim da greve sequer está na nossa pauta”, disse à Agência Brasil o primeiro-vice-presidente da Andes, Luiz Henrique Schuch.
Segundo ele, apesar dos transtornos causados pela greve, o movimento tem recebido apoio da sociedade. “Temos recebido uma resposta de acolhimento por parte da sociedade. Esse é um movimento vitorioso porque a sociedade não se engana mais com discursos vazios. A sociedade está percebendo que a pior crise do país é a da falta de políticas públicas para a educação”, argumentou Schuch.
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de segunda, entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.
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