Julio
Cesar Lima
O destino de vários terrenos no Centro
Cívico avaliados em R$ 10 milhões e que pertencem à Associação Paranaense das
Senhoras dos Deputados Estaduais (Apasde) pode estar por trás da extinção da
entidade, ratificada na segunda (16) pelo presidente Valdir Rossoni (PSDB), cuja
esposa, atual presidente, autorizou a extinção. Há indícios de que existam projetos para ocupá-los e a existência
da entidade pode atrapalha-los.
O
deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB), porém, disse que vai entrar na Justiça
para que seja revista a decisão. Segundo ele, a medida foi tomada em uma
reunião com apenas cinco representantes e teve a coordenação da esposa de
Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Alep.
Kielse tentou reverter a situação no
plenário, mas não conseguiu. Segundo Rossoni, o assunto está encerrado.“Entendo
seu espírito benevolente, mas não é uma decisão que possa vir a ser discutida
nesse plenário. È uma decisão já deliberada, pensaremos de forma diferente”.
Kielse voltou a afirmar sua disposição
de impedir que a entidade, presidida até o ano passado por sua esposa, Fernanda
Magalhães, acabe. “Vamos entrar na justiça para que ela não seja extinta, pois
não foram cumpridos todos os rituais. Não pela questão dos terrenos, mas pelo
fato de como isso aconteceu, de forma unilateral”.
Sobre os terrenos existe uma pendência
jurídica sobre eles. Em 2008 houve uma ação popular para que a situação fosse
passada a limpo, pois os terrenos foram comprados com dinheiro da Assembléia
Legislativa.
“Se o problema é esse, os terrenos,
ainda assim não justifica. Fosse assim, cada prefeito que assumisse uma
prefeitura com problemas deveria acabar com a prefeitura, ao invés de resolver
o problema”, reclamou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário