O projeto apresentado pela Prefeitura na Câmara de
Vereadores de Curitiba que regulamenta os serviços de táxi na capital está
sendo considerado um retrocesso por diversos vereadores. Pela mensagem
encaminhada pelo Executivo, o serviço será controlado pela Urbs, mas não
especifica critérios para o funcionamento do serviço. Segundo a Oposição, será
uma “carta branca” para a Urbs – alvo de diversas denúncias nos últimos meses -
. O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos
Rodoviários no Estado do Paraná, Pedro Chalus, a lei é um retrocesso. “Não
houve discussão sobre o assunto, a categoria não foi ouvida como deveria”,
disse. Chalus aproveitou para acusar o descaso de alguns vereadores junto a
categoria, entre eles o vereador Jairo Marcelino (PSD). “Está defendendo outros
interesses”, reclamou.
As maiores reclamações estão centradas na falta de
transparência do projeto. O vereador Pedro Paulo (PT) aponta a falta de
critérios e a forma como foi apresentada a mensagem. “Nada do que foi feito, do
que foi discutido foi levado em conta. As reuniões das comissões, da categoria
não foram debatidas. Ainda por cima a Urbs vai controlar uma situação que nem
ao menos tem critérios para que possa ser controlada”, disse.
A proposta prevê, entre outras coisas, a ampliação no número
de táxis entre 500 e 700 veículos. Atualmente Curitiba tem 2.252 táxis, além de
outrs 138 sub judice, conforme a Urbs.
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