segunda-feira, 26 de março de 2012

Projeto sobre táxis apresentado pela Prefeitura é criticado por Oposição e pela categoria

Julio Cesar Lima

O projeto apresentado pela Prefeitura na Câmara de Vereadores de Curitiba que regulamenta os serviços de táxi na capital está sendo considerado um retrocesso por diversos vereadores. Pela mensagem encaminhada pelo Executivo, o serviço será controlado pela Urbs, mas não especifica critérios para o funcionamento do serviço. Segundo a Oposição, será uma “carta branca” para a Urbs – alvo de diversas denúncias nos últimos meses - . O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários no Estado do Paraná, Pedro Chalus, a lei é um retrocesso. “Não houve discussão sobre o assunto, a categoria não foi ouvida como deveria”, disse. Chalus aproveitou para acusar o descaso de alguns vereadores junto a categoria, entre eles o vereador Jairo Marcelino (PSD). “Está defendendo outros interesses”, reclamou.

As maiores reclamações estão centradas na falta de transparência do projeto. O vereador Pedro Paulo (PT) aponta a falta de critérios e a forma como foi apresentada a mensagem. “Nada do que foi feito, do que foi discutido foi levado em conta. As reuniões das comissões, da categoria não foram debatidas. Ainda por cima a Urbs vai controlar uma situação que nem ao menos tem critérios para que possa ser controlada”, disse.

A proposta prevê, entre outras coisas, a ampliação no número de táxis entre 500 e 700 veículos. Atualmente Curitiba tem 2.252 táxis, além de outrs 138 sub judice, conforme a Urbs.

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