sábado, 5 de maio de 2012
Twitter entra na mira do TSE para as eleições
Redação
Sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deliberaram recentemente que, assim como as propagandas na TV e no rádio, pré-candidatos não podem veicular mensagens eleitorais pelo twitter.
A decisão se deu em meio ao julgamento do recurso do ex-candidato Índio da Costa (DEMRJ), vice de José Serra (PSDB-SP) em 2010, multado em R$ 5 mil por ter feito propaganda eleitoral do tucano em sua conta pessoal, antes do período permitido por lei. Mantido o veredicto, antes de 6 de julho, políticos e partidos estão vetados de tuitar com fins eleitoreiros.
Quatro dias após a decisão, o senador Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, comunicou publicamente – ironicamente ou não, através de sua conta no Twitter – que entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a decisão. "O problema da rede é que ela é algo coloquial, as pessoas participam por livre e espontânea vontade e querer controlá-la é querer controlar o diálogo entre duas pessoas livres."
A pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS-SP), e integrante da lista dos dez Twitters políticos mais influentes do país, segundo levantamento da Burson-Marsteller, faz coro com o senador. "Não sou só eu quem se prejudica, mas todo o processo. A internet não é concessão pública e, além disso, reduz a desigualdade entre os candidatos, porque não depende de tanto dinheiro", argumenta.
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